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Edição Nº6 - O ESCUTEIRADAS


Agrupamento 1239 - Vale de Milhaços: Número 6:  outubro de 2023



Começou mais um ano escutista, mas, durante o verão, o nosso agrupamento andou por aí nas suas atividades de verão e também tivemos a Jornada Mundial da Juventude.


Neste jornal, vamos ter as reportagens dos acampamentos, bem como, testemunhos de elementos do nosso  agrupamento face à sua tarefa ou experiência na JMJ!!


Curiosos??


ACAMPAMENTOS DE VERÃO:






“Na sexta-feira dia oito começou o nosso acampamento de verão.

A primeira noite foi passada na sede, foi uma noite bastante agradável por acaso, deitamo-nos cedo para acordar o dia seguinte às seis da manhã para apanhar o comboio. Quando chegamos na estação fomos logo para apanhar o comboio, tivemos 3 horas de autocarro para ir até Reguengos de Monsaraz que era onde se situava o local do acampamento.

Depois das 3 horas de autocarro tivemos de andar mais um pouco para chegar no observatório, em seguida quando chegamos começamos a dormir ao relento, mas quando acordamos estávamos cheios de picadas de melgas então os chefes tomaram a decisão de montarmos as tendas.

Os nossos dias foi sempre ir á barragem, fazer atividades, mas além da barragem tivemos um jogo de vila na aldeia, foi muito fixe.

No final de contas até fui bom o acampamento, mas se perguntassem á metade da expedição eles diriam que não gostariam de voltar.


Panda agitado (Andreia Valongo)”




 







30 de junho a 5 de julho


“O acampamento de verão realizou-se no parque permanente do bonito no Entroncamento, na data de 30 de junho a 5 de julho.


No dia 30, encontramo-nos na estação de Corroios, onde partimos de transportes.

Quando chegamos ao campo descarregamos a juliana e outra carrinha que nos foi emprestada. Depois de  descarregar, estendemos um oleado e dormimos ao relento.


No dia 1, foi o dia das construções elevadas, dividimo-nos em 2 grupos e cada grupo construía 2 patamares (as

construções eram para durar um dia e meio, mas só durou meio-dia), depois de acabarmos almoçamos, estivemos a conviver e tivemos a celebração da palavra e assistimos ao fogo de conselho de outro agrupamento, na hora de dormir foi passada com medo (de cair, pois ouvíamos as madeiras a ranger). No dia 2, estivemos a testar as construções das jangadas, depois de virmos como se fazia desmontamos e guardamos o sisal que usamos, há tarde estiveram a apresentar especialidades e provas do sistema de progresso e o resto da tarde foi passada na piscina e a noite foi a apresentação da caracterização.

No dia 3, acordamos cedo para partirmos numa descoberta da cidade com um jogo de pistas, com a chegada ao fim deste jogo tivemos o habitual jogo de vila com pistas espalhadas pela cidade. Este jogo tinha fim no Parque da Vila Nova da Barquinha, onde iríamos almoçar e passar a tarde, mas os planos alteraram-se e acabamos por  dar uns mergulhos na piscina bem merecidos.


No dia 4, após o pequeno-almoço pegamos nas mochilas e fomos até ao Cais dos Tancos onde as nossas jangadas foram novamente construídas, mas desta vez foram para a água. O ponto de chegada era o Parque da Vila Nova da Barquinha, onde tínhamos estado no dia anterior. Após as equipas chegarem, fomos almoçar sandes de chourição ou de ovo mexido. Durante a tarde tivemos muita diversão entre jogos de cartas até a uma volta de jangada no rio novamente, e uma merecida sesta. Ao fim da tarde voltamos para campo, e depois de jantar tivemos o muito esperado "Ichus de Ouro" com vários premiados. O tradicional fogo de concelho divertiu a nossa noite com peças  muito originais com momentos que marcaram este incrível ano escutista. E como não podia faltar a parte séria do fogo de concelho fez-nos pensar nas nossas emoções e oferecer os óculos das emoções (medo, repulsa, tristeza, raiva e o mais usado alegria) depois desta reflexão e de umas cartadas fomos dormir.


No dia 5, a alvorada foi às 8 da manhã, tomámos o pequeno-almoço e pusemos as mãos ao trabalho, após uma sessão de fotografias nas construções, estas foram desmontadas e a madeira foi

guardada na Juliana e numa carruagem que estava no campo, e o material arrumado. Com o fim do almoço, deu-se início à avaliação do acampamento e do caminho de volta. Fomos até à estação a pé e lá uns foram no comboio e outros nas carrinhas.


Quando chegamos à estação de Corroios, os pais estavam lá para nos levar para a sede para descarregar e arrumar o material que a Juliana trazia. E com isto o nosso acampamento de verão chegou ao fim.”

 

Cão Trabalhador e Catarina Afonso






 










 


JORNADAS MUNDIAIS DA JUVENTUDE:


Formação dos Kits:


“Gostava muito de ir às JMJ, mas não tinha idade para participar. Então recebi o convite para ir ajudar a preparar os KITS dos peregrinos. Achei graça e fui ajudar a fazer. Tínhamos de abrir mochilas, enrolar uma t-shirt na garrafa, pôr dentro da mochila, enrolar a mochila, pôr na caixa com mais 25 e mandar embora. Foi uma experiência boa e divertida”


Rita Páscoa





Voluntária Paroquial:


A minha experiência como voluntária paroquial foi incrível.

Houve muito trabalho, muitas dores, mas também muito amor nos corações das pessoas por viverem algo tão bom que foi as jornadas.

Honestamente nem estava à espera de sair de lá como sai.

Várias músicas feitas, camisolas assinadas, várias pessoas abençoadas e acima de tudo pequenos-almoços bem servidos.


Suricata Curioso





Voluntária Central:


Sou a Xana, Aspirante a dirigente CNE, fui voluntária Central na JMJ LISBOA 2023. Foi uma experiência extraordinária. O contacto, interação com voluntários e Peregrinos de outros países. O meu voluntariado foi na Universidade Católica onde era feito todo o Check in, voluntários, Peregrinos, Padres e também onde eram entregues os kits. Passei a maior parte do tempo na Tenda dos Kits, onde acabamos os kits  que tinham sido feitos em Setúbal para depois serem entregues.

Foram dias em que vim de coração cheio com o carinho recebido por todos, mesmo não falando a mesma  língua, basta um olhar, um sorriso.

Outra experiência dentro da JMJ e aqui em âmbito também escutista, foi o Anda com Maria onde 360 escuteiros franceses acompanharam a imagem de Nossa Senhora Peregrina de Fátima a Lisboa. Estive a ajudar na logística, principalmente na alimentação. Foi gratificante ver a devoção daqueles jovens e saber as suas histórias. Ainda dentro desta JMJ, fui Ministra da Comunhão tanto Missa de Abertura e no Parque da Graça. Foram dois momentos de muita emoção e ansiedade, principalmente na primeira. Não ter a noção de como estava e o impacto da imensidão daquele Parque e da quantidade de pessoas foi estonteante.

Foram três experiências extraordinárias e que voltava a fazer. Foi cansativo, mas vim de coração cheio.

JMJ COREIA 2027 até 





Peregrina:


Para mim a jornada mundial da juventude foi incrível pelo facto de ter convivido com vários jovens de todo o mundo e estar perto do papa.

Eu fui a JMJ com um grupo católico de Lisboa onde ficamos alojados, não conhecia ninguém mas parti nesta aventura com o propósito de ver o papa. Foram 10 dias fora de casa, 7 na JMJ e 3 nuns pós JMJ.

Não tenho palavras pra descrever todos os momentos que  vi com uma comunidade tão integrada e unida.

O escutismo nessa semana rodeou me e sempre esteve comigo, houve um dia que encontrei alguns elementos dos escuteiros de Vale de Milhaços, na vigília juntei me aos

pioneiros do Barreiro onde fiz uma boa amizade e em Belém encontrei uns amigos meus do antigo agrupamento, senti que foi um sinal para continuar o meu caminho escutista e nunca desistir dos objetivos.

Além de ter ouvido as palavras do papa e de ter refletido bastante e levo para a vida estas frases “substitui os medos pelos sonhos”

“na igreja a espaço para todos”.                                                        


Joaninha motivada





Peregrinação a Fátima:


As jornadas, pelo menos para mim, começaram muito antes do dia 1 de agosto, com reuniões para que tudo estivesse pronto para recebermos todas as pessoas que se deslocaram até Portugal para viver as tão esperadas jornadas mundiais da juventude.

Para alguns portugueses, brasileiros, ruandeses e sobretudo escuteiros franceses, o primeiro passo desta grande atividade foi dado dia 27 de julho no Anda com Maria, uma peregrinação de Fátima até Lisboa, na companhia da imagem de Nossa Senhora Peregrina. Foram dias de caminho percorrido, convívio e sobretudo vivência da fé e da mensagem de Fátima. Esta atividade comoveu corações, tanto o das comunidades em que passávamos como dos jovens que a viviam, que levaram com eles em mente e no coração, as pessoas que cruzaram ao longo desta jornada.

“Quando a Imagem de Nossa Senhora vem à rua, vem para todos”, foi com esta mentalidade que a tentamos fazer chegar a toda a gente e, guardo comigo, a imagem de uma fé profunda, capaz de mover populações e juntar, em comunhão, pessoas de diferentes idades e culturas.

Após a chegada da imagem a lisboa e com início oficial das Jornadas Mundiais da Juventude, viveram-se dias cheios de energia e convívio com base na fé, sobretudo, de uma grande juventude, que de coração aberto, esperava receber o Papa.

Acabo esta atividade de coração cheio, porque fez a diferença na vida de todos aqueles que sedeslocaram até aqui.




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