Agrupamento 1239 - Vale de Milhaços: Número 2: março de 2023
Cá estamos outra vez!
Este irá ser o segundo jornal que vai ser publicado do Escuteiradas. Esperemos que tenham gostado do primeiro e que estejam tão ansiosos como nós para saber mais sobre o que se passa no nosso Agrupamento.
Nesta edição vamos ter exposto o que cada secção andou a fazer no dia 18 de fevereiro bem como a atividade de celebração do Dia de BP, no dia 25 de fevereiro.
Estão prontos? Vamos a isso!
18 fevereiro
No fim de semana passado os lobitos tiveram a oportunidade de apresentar algumas provas acerca do seu sistema de progresso, nas mais diversas áreas: Físico, Afetivo, Caracter, Espiritual, Intelectual e Social.
Depois das apresentações, estava na hora de dividir tarefas para decorar o covil.
O covil irá ter de ser decorado com três temas muito distintos, mas eu tenho a certeza que os lobitos irão fazer um excelente trabalho. Esses temas são: elementos espaciais, pizzas e ovelhas. Estamos curiosos para ver o nosso novo covil!!
Henrique Carvalho e Matilde Raposo
18 fevereiro
No fim de semana passado, e à semelhança do que tem acontecido noutros sábados, os exploradores começaram a sua atividade com um jogo para aprofundarem os seus conhecimentos em orientação. Esse jogo consistia em que cada elemento teria de retirar um ponto, previamente escolhido pela Equipa de Animação, duma carta topográfica. Depois de lancharem, a expedição dividiu-se em patrulhas para começarem a tratar da aventura.
A aventura que os exploradores irão viver este ano é “O primeiro homem a chegar à Lua”, ideia dada pela patrulha Golfinho. Com esta aventura, as patrulhas dividiram-se em três planetas: Marte (falcão), Makemake (lince) e Lua (golfinho). Após a criação das novas patrulhas foi tempo de escolherem o novo grito, bem como os objetivos que querem conquistar com esta aventura.
Esperamos essas vozes afinadas e que Neil Armstrong vos oiça na Lua.
Leoa Mandona (Matilde Raposo)
18 fevereiro
No dia 18 de fevereiro, a atividade começou com os acabamentos para as apresentações dos Empreendimentos e depois da formatura, e do jantar, foi tempo de os apresentar.
As apresentações decorreram no salão paroquial é foram exibidos temas como: “Forças Armadas”, “Harry Potter”, “Divertidamente” e “Acutis e os Anos 2000”.
Após todas as apresentações, estava na hora das votações.
Com resultados muito renhidos, a vitória do Empreendimento foi para a Equipa Joana D`Arc com o tema: Divertidamente!
Leoa mandona (Matilde Raposo)
18 fevereiro
Na atividade do dia 18 de fevereiro, os nossos camis estiveram a organizar o seu famoso Festival das Sopas. Tiveram um sábado onde trataram da parte lúdica do jantar como, por exemplo, o bingo e também estiveram a tratar dos pins para o concerto do Harry Potter.
Deixo-vos aqui o cartaz e já sabem… inscrevam-se!
Leoa mandona (Matilde Raposo)
25 de fevereiro:
Na atividade do dia 25 de fevereiro celebrámos o dia de B.P, e realizámo-la no Parque Luso.
Durante a manhã fizemos vários jogos, onde cada posto tinha uma área do sistema de progresso (FACEIS) relacionada com momentos da vida de BP, o que nos deu para conhecer melhor o nosso fundador.
Depois de almoçarmos e de algumas aventuras em agrupamento, fizemos uma pequena caminhada para celebrar a Eucaristia.
Para todos os nossos leitores que não estiveram presentes nesta atividade, querem saber um pouco mais acerca de cada posto? Não se preocupem que eu conto-vos tudo!!
Cão Trabalhador (Maria Andrade)
Posto do Físico:
Dinamizado pelo noviço a dirigente, Tiago Lança, este posto explicava os hobbys da vida escolar de Baden Powell, sendo eles: teatro, pintura, música e até mesmo guarda redes. Mas o que BP preferia era investigar a mata que circundava a sua escola.
Por isso, neste posto, cada equipa tinha de percorrer a mata, mata essa com algumas dificuldades de mobilidade.
Posto do Afetivo:
Realizado pelo noviço a dirigente, Rodrigo Silva, o posto do afetivo consistia em conectarmos a família de BP, ao qual o nosso fundador era muito chegado, com um pouco de exercício físico.
Para cada equipa ser bem-sucedida neste posto, era preciso escolherem dois elementos capazes de andarem de braços entrelaçados, e de costas com costas, mas não só. Cada dupla teria de encontrar peças de um puzzle espalhadas ao longo do jardim e faze-las chegar da maneira mais rápida possível ao resto da equipa. Após muitos escuteiros arrastados e até mesmo carregados às costas, cada equipa conseguiu montar o puzzle proposto e conhecer mais um pouco da família do nosso fundador.
Posto do Carácter:
Conduzido pela noviça a dirigente, Daniela Moreira, o posto do carácter tinha como objetivo recordar um pouco de como e onde se formou o escutismo, em Brownsea. Remontando ao ano de 1907, neste posto tivemos de pôr à prova a nossa destreza em relação aos nós que foram ensinados por BP nesse acampamento, bem como a comunicação e a concentração em dupla para uma pequena pista de obstáculos, onde tínhamos de transportar uma pequena bola entre duas varas.
Posto do Espiritual:
Executado pela nossa Áquelá, o posto do espiritual teve como objetivo recordar um pouco de como se fundou o Escutismo Mundial. Como sabe, o nosso fundador teve a ajuda do padre francês jesuíta Jacques Sevin para criar este movimento, mas este padre ficou também conhecido pela criação da “Oração do Escuta”. Foi o que nós escuteiros estivemos a relembrar, e os lobitos a aprender.
Cada equipa escolheu um elemento para estar vendado e tentar encontrar excertos da nossa oração, mas claro sempre com a ajuda do resto da equipa. À medida que se iam recolhendo os papeis, outros ordenavam, da maneira correta, a oração.
Um ótimo jogo onde a organização e o espírito de equipa se tornaram fundamentais.
Posto do Intelectual:
Dirigido pela chefe Patrícia, o posto do intelectual relacionou o episódio da vida de BP onde foi preciso usar o máximo de intelectualização possível, cerco de Mafeking, com os cargos de cada subsecção.
Neste posto, era preciso um elemento capaz de correr dentro de um saco do lixo e ao mesmo tempo conseguir transportar materiais importantes de alguns cargos até ao resto da equipa. Após algumas quedas e muitas gargalhadas, as equipas conseguiram relacionar bem a vida do fundador com os bandos, patrulhas, equipas e tribos.
Posto do Social:
Concretizado pelo noviço a dirigente, André Simões, o posto do social remontou à vida militar do nosso fundador onde, com destreza, enfrentou várias tribos africanas como, por exemplo, os Matabeles, os Achantis e os Zulos. Cada equipa teria de acertar no alvo e, caso conseguissem, receberiam 2 papeis com características das tribos com que BP lutou e tinham de saber ser capaz de associar cada aspeto à tribo correta.
Um jogo que juntava pontaria e conhecimento sobre o nosso mentor.
Qual é o Posto Final??
"LÁ VAi ALHOOO!!"
Cantinho da Partilha:
“EU AINDA SOU DO TEMPO EM QUE...
- … usávamos boina, em vez de chapéu ou boné, e meias cinzentas em vez de azuis escuras;
- … era uma costureira a fazer a saia ou os calções, porque não se vendiam essas peças no DMF;
- …na Quinta do Álamo só havia uma torneira, onde passávamos horas a encher jerricans e a combinar jogos noturnos entre agrupamentos;
- …. no CEADA não havia nada, apenas mato e barro. Tínhamos que ir buscar água ao parque de campismo ali ao lado!
- … acampar no AEP na Costa da Caparica queria dizer que íamos encontrar as Guias. Os rapazes eram sempre os primeiros a ir falar com elas!
- … SAIU A PRIMEIRA EDIÇÃO DE “O ESCUTEIRADAS”!
A ideia inicial de “O Escuteiradas” era primeiro que tudo, mostrar a todos as atividades que as secções estavam a realizar, criando um espírito de agrupamento, que na altura era ainda escasso, e onde os repórteres pudessem mostrar o trabalho deles, como forma de os estimular para o cargo. Outro objetivo era ter uma rubrica de formação/reflexão sobre temas escutistas, que despertassem curiosidade e vontade de saber mais sobre escutismo nos nossos escuteiros. Tínhamos em mente fazer algumas reportagens sobre outros agrupamentos ou entrevistas com chefes com algum carisma. Lembro-me que chegámos a entrevistar o Chefe Regional da altura. “O Escuteiradas” chegou ainda a ter rubricas de passatempo e de banda desenhada, na esperança que algum talento se revelasse!
Enfim, “o Escuteiradas” surgiu numa altura em que o agrupamento era ainda um pata-tenra, e foi a ferramenta que encontrámos para promover o espírito de agrupamento e estimular os nossos escuteiros para os cargos, e para a realização de provas de progresso.
Não atingimos todos os objetivos, e muito ficou por fazer, por isso é com a maior alegria que assisto agora ao ressurgir deste projeto. Sejam quais forem os objetivos agora, coragem e deem o vosso melhor, como pedia BP.
Uma canhota amiga da Lontra Resmungona!”