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Kandersteg

Pelas 23 horas do dia 2 de Setembro de 2011, o agrupamento 1239, representado pelo Clã, Comunidade e Equipas de animação, parte rumo a mais uma atividade internacional, a primeira de muitas. O destino é Kandersteg, na Suíça. Antes da chegada aos Alpes, espera-nos uma longa viagem de autocarro. A animação das primeiras horas ajuda a passar o tempo, entre filmes e musicas do RS, atravessamos Espanha e pela hora de almoço chegámos a San Sebastian, perto da fronteira com França. É hora de esticar as pernas e apanhar ar, cerca de 4 horas para almoçar e conhecer a cidade. em grupos visitámos a parte histórica, a festa da cidra, a baía e a praia. Regresso para o autocarro para mais uns km.

Próxima paragem: Geneve (Suíça)!

Esta curta paragem serve apenas para almoçar e conhecer a baía e o jardim envolvente. Depois de 40 horas de viagem, chegámos finalmente a Kandersteg. Para além da bagageira do autocarro cheia, trouxemos ainda muita chuva. 

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Formam-se grupos de trabalho e dá-se início à montagem de campo: tendas, tenda de campanha e toldos. Chove a potes e está tudo encharcado. O jantar é em grupo e a noite é livre, uns vão para a tenda descansar da viajem e fugir à chuva, enquanto outros preferem aproveitar para conhecer o chalet do campo.

A alvorada do dia seguinte, para uns às 7h30m, para outros às 8h30m, conforme o fuso horário. Pequenos-almoços e inico do 1º raide (subida no teleférico). Uma caminhada suave para iniciar a semana que nos espera. O regresso a campo é por volta das 16h, de forma a preparar o fogo de conselho dessa noite. Este convívio permite, não só conectar com diferentes grupos de escuteiros (Madeira e da Alemanha), como assistir a divertidas peças num anfiteatro natural.

2 de Setembro de 2011
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Alvorada cedinho e início de Raid a Frunderhum. Começamos por dirigir-nos ao teleférico, que nos deixa perto do lago Oeschinensee, a partir daí é sempre a subir até à bandeira da Suíça que esvoaçava lá no cimo da montanha. Apesar do caminho íngreme e aos ziguezagues, com mais ou menos dificuldade ninguém fica para trás, todos cumprem o objetivo de chegar ao albergue. O resto da tarde é dedicada a descanso, visita ao glaciar e convívio. De pantufas nos pés, sentados na sala de convívio do albergue espera-se o jantar, que nos é servido às 18h (sopa de legumes, massa com molho de tomate e sobremesa de chocolate). 

Dormidas nas aconchegantes camas em forma de prateleira. Pela manhã, toma-se o pequeno-almoço e inicia-se a descida até ao lago, onde nos espera um merecido banho de água gelada. Pela tarde, e para compensar as calorias perdidas no raid, segue-se a visita à fabrica da Nestlé. Entre a história do chocolate e deliciosas degustações, todos trazem uns quantos chocolates nos sacos e a barriga cheia deles. O regresso a campo é animado e esta noite o objetivo é partilhar uma refeição com outro grupo em campo,  no caso o grupo alemão. Bacalhau à Brás confecionado pelos portugueses e panquecas com compotas para sobremesa, receita dos convidados. Parabéns ao Diogo! E o resto da noite de convívio. 

A quinta-feira traz sol para nos acompanhar em mais 26 km de caminhada até ao Albergue Gfelap. Afinal as senhoras velhotas reformaram-se, agora há pessoas simpáticas lá em cima, prontas a preparar um chocolate quente para dar ânimo na descida. De volta a campo para um combinado jogo de volley com outro grupo alemão. Portugal ganha! Preparação do jantar em campo (massa à carbonara). E mais um aniversário, parabéns ao Francisco! Convívio e troca de recordações com outros grupos. 

A manhã de sexta é destinada ao ultimo raid  Doldenhornhutte e os músculos já estão cansados antes da caminhada começar. Chegada ao albergue e almoço às 10h da manhã (isso mesmo, às 10h!!!!). 

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Prata conquistada para alguns, bronze para outros! Tarde livre para passear pela vila, visitar as piscinas e comprar recordações. Noite ocupada com reflexão dos pioneiros e reunião dos caminheiros com a nossa chefe de clã. 

Pela manhã de sábado arrumamos as mochilas, voltamos a encher o autocarro e iniciamos a viagem de regresso a Portugal. Tempo ainda de fazer uma paragem de algumas horas e apreciar a bela cidade de Lyon, onde todos sussurram: Le Scout e compor o hino de Kandersteg. 

Chegada à sede sensivelmente às 19h. 

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Trazemos na mochila, para além de Santo Graal, uma semana inesquecível.

Hino de Kandersteg 

Arranca o autocarro na noite escura 

E nós já sem arranjar posição 

Passa o tempo e o cansaço perdura 

Vou dormir para o chão. 

Correndo o mapa de Sul para Norte

Passando por São Sebastião 

A Suíça já não está tão longe 

Cresce a emoção. 

Estamos a chegar, a chegar 

Chove a potes mas não me vou importar 

Os limites tenho de ultrapassar 

Quero é desfrutar. 

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Por isso subi ao monte mais alto 

Por isso tive que dar sempre mais 

Em Kandersteg, em Kandersteg 

Foi demais (2x)

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69 Quilómetros, sempre a subir, sem parar 

Os pés já os tenho a latejar 

Eu só queria era descansar 

Fique com o bronze ou com a prata 

Quero mesmo é lá chegar 

Caminhando para o albergue, quero é ir lá dormir 

E quando descer, ao lago ir. 

Vamos voltar para campo, e as vacas a mugir

Com a insígnia no bolso, estou no ir 

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Panquecas sem Nutela

O Lucas sem ela 

Não seria Kandersteg 

Vaca sem bandalo 

Pezinho sem calo 

Não seria Kandersteg.

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Agora os chefes! 

Kandersteg (Kandersteg) 

Oh Kandersteg (Oh Kandersteg)

Esse grande campo (Esse grande campo)

E atividade (E atividade)

Não há igual (não, não há)

Sem ser ali (Sem ser ali)

Em Kandersteg (Kandersteg)

Kandersteg (Kandersteg) 

Fui Feliz!

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