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História do Agrupamento

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Aquele que viria a ser o Agrupamento 1239–Vale de Milhaços, começou a ganhar forma quando o Chico (Francisco Gonçalves) desafiou alguns dirigentes que moravam em Vale de Milhaços e que tinham saído do Agrupamento 585–Corroios a formar um novo agrupamento. A ideia foi sendo discutida e amadurecida, à luz da experiência já vivida no agrupamento de Corroios, em encontros informais onde se recordavam momentos passados e partilhados por todos.

Quando a ideia começou a ficar consolidada, iniciaram-se os primeiros contactos com a paróquia, nomeadamente com o Padre Manuel, que após ter esclarecido algumas dúvidas, lhes deu o apoio necessário, sugerindo a inclusão de alguns elementos da paróquia, no grupo de adultos que viria a ser o suporte do agrupamento.

Houve, claro, algum receio, pois nem todos conheciam a paróquia e a paróquia também não os conhecia. Além disso, teria que ser um projecto construído de raiz e a maior parte das pessoas nunca tinha abraçado um projecto tão ambicioso. Mas a vontade de voltar a usar o lenço ao pescoço e mostrar às crianças e jovens de Vale de Milhaços o que era o escutismo, levou a melhor.

Depois de várias reuniões no café ou na casa uns dos outros, ficou definido o grupo de adultos que haveria de criar o agrupamento: Francisco Gonçalves, Rui Henriques, Luísa Gonçalves, Paulo Tavares, Dora Ferro, Ana Raquel Evaristo, Cézer Santos, Alexandre Gonçalves e Jorge Marques.

O Padre Manuel atribuiu então, uma sala ao agrupamento, que se tornou na sala de reuniões, secretaria, tesouraria e abrigo do material. Foi ali que o projecto arrancou verdadeiramente.

O Agrupamento 1135–Sobreda foi escolhido para ser o padrinho do 1239, tarefa bastante facilitada por a maioria dos adultos serem já dirigentes e terem também um longo percurso escutista, palmilhado no 585-Corroios.

Desde logo, os grandes objectivos traçados passaram por:

  • Apostar fortemente na formação escutista dos elementos, dando especial importância à técnica e valores escutistas;

  • Ter a curto prazo, um espaço próprio e autónomo, onde pudessem decorrer as actividades escutistas;

  • Fazer uma gestão cuidada do efectivo, de modo a evitar desequilíbrios nas secções;

  • Promover um verdadeiro espírito de amizade, colaboração e entre-ajuda entre os adultos;

  • Ter a longo prazo, uma viatura de transporte de madeira e material, essencial para a realização de actividades de campo;

  • Aquisição de material de campo essencial à realização de actividades.

O primeiro ano do agrupamento arrancou em Outubro de 2001 com os adultos a reunirem assiduamente na preparação do arranque efectivo. A primeira actividade realizada foi apenas para os adultos e consistiu num acantonamento na Casa-Abrigo na Serra da Arrábida, que teve como objectivo o grupo conhecer-se e começar a delinear alguns objectivos para o agrupamento.

A construção da sede inicia-se em 2007 com o apoio da Câmara Municipal do Seixal através da cedência de 4 contentores obsoletos e que se viriam a transformar na sede. Este objectivo não teria sido conseguido, se não fosse a ajuda, a persistência, o incentivo, a vontade e a autonomia de vários pais, que sempre se mostraram disponíveis para nos ajudar a erguer paredes, colocar chão, montar telhados, construir muros,… enfim, a verdade é que a principal mão-de-obra foram eles, a quem o agrupamento estará sempres completamente agradecido.

 

Mais tarde e com o avançar dos trabalhos, foi celebrado um protocolo com a Autarquia, no sentido da cedência de uma área para o agrupamento, pois houve necessidade de delimitar melhor o espaço onde iriam decorrer as actividades. Passados 13 anos, um dos principais objectivos definidos inicialmente está praticamente concluído.

 

Outro marco importante na vida do agrupamento foi a investidura dos primeiros dirigentes que iniciaram e concluíram a sua formação no agrupamento, entre eles encontram-se o Paulo Tavares e a Dora Ferro, que fizeram a sua investidura em Junho de 2005 e que ainda se mantém em funções no agrupamento. 

Hino do Agrupamento

Tu terás em nós um amigo

Porto seguro e teu Norte

Se procuras em nós um abrigo

Um abraço fraterno e forte

E quando o sol se esconder

E a alegria fugir

Connosco poderás vir a ter

A vontade de sorrir

 

Refrão

Vivemos de um ideal

De uma força que nos move

O segredo é afinal

Mil duzentos e trinta e nove

 

Do Lobito ao Caminheiro

Novos rumos marcarão

O percurso mais verdadeiro

Que nos leva a cada irmão

Há um sonho que sempre nos guia

Uma força que se vê

E nos leva em cada dia

Ao ideal de B.P.

 

(Refrão)

 

Cada um poderá descobrir

Na pista mais escondida

A alegria que há de vir

Na aventura da vida

E dizemos todos a cantar

Que um mundo mais verdadeiro

Só poderá vir a avançar

Com a força de um escuteiro

(Refrão)

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