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Leitura de cartas 

Sinais convencionais

Todas as cartas apresentam, em legenda, os sinais convencionais nelas utilizadas. Embora em sucessivas edições se encontrem algumas diferenças, tanto nas cores como na forma dos sinais. Estas são representadas pelas seguintes cores:

Em cor castanha - As construções, servindo de pontos trigonométricos; As cotas e as curvas de nível.

Em cor azul - Os acidentes relacionados com água: poços, chafarizes, linhas de água, lagos, rios, etc. Os acidentes relacionados com a eletricidade, linhas de alta tensão, postos de transformação, etc.

Em cor verde - Os acidentes relativos à vegetação.

Em cor vermelha: As estradas.

Em cor preta - De uma forma geral, os restantes acidentes

Folha

Na margem superior

  Direita - Escala de Tangentes com as graduações em graus, 0 0 , 6 0 a 120 ; Este gráfico serve para marcar a direção do Norte Magnético corrigido da variação anual da declinação. Para isso une-se o ponto P, situado no limite inferior da folha, com a graduação da escala correspondente ao valor obtido. Nome da folha (região abrangida), número da folha e números das folhas das cartas 1/50000 e1/250000, nas quais se enquadra o terreno representado.

Pela figura podemos então saber: ï‚· Que se trata da folha de ELVAS (Povoação principal da região representada), cujo número de série é 414. Que a área representada está incluída nas folhas: N.º 6, da carta 1/250000, N.º 37, da carta 1/100000, N.º 37IV, da carta 1/50000 A indicação NE, a seguir à designação 31IV da carta 1/50000 significa que a folha 414 corresponde ao quadrante NE daquela carta.

  Meio: designação da carta e organismo produtor.

  Esquerda -  Folhas confinantes

 

Na margem direita

 Alto - Indicação da declinação magnética e da convergência de meridianos e respetivo diagrama.

 

Na margem inferior 

  Centro - Escala da carta (numérica e gráfica simples). Equidistância natural, coordenadas do ponto central, etc. Indicações sobre utilização das coordenadas U.T.M. Geográficas e Militares. Para a direita e para a esquerda, temos os respetivos sinais convencionais.

Determinar coordenadas de um ponto - Regras de deferenciação

A referenciação dum ponto da quadrícula UTM faz-se de acordo com as seguintes regras: No caso mais completo, a referencia indicada por um grupo de letras e algarismos que indicam: ï‚· ï‚· - O fuso

- A zona

- O quadrado de 100 Km de lado pertencente à zona em que se situa a referencia

- As coordenadas rectangulares da quadrícula UTM – parte numérica de referenciação – com a precisão desejada.

 

A designação duma referência é escrita por meio de uma expressão contínua sem espaços, parênteses, vírgulas ou pontos. Deste modo temos:

- 29 – Designa o fuso onde está localizado o ponto (Portugal está localizado neste fuso)

- 29S – Designa a zona dentro do fuso 29 (Parte sul de Portugal)

- 29SND – Indica o quadrado de 100 Km de lado dentro da zona S do fuso 29

- 29SND56 – Indica que, dentro do quadrado ND, o ponto está a 50 Km da meridiana e a 60 Km da perpendicular (Precisão da dezena de Km)

- 29SND5056 - Indica que, dentro do quadrado ND, o ponto esta a 50 Km da meridiana e a 65 Km da perpendicular (precisão de 1 Km)

- 29SND505566 - Precisão de 100 metros

- 29SND50505660 - Precisão de 10 metros

 

Quando não haja confusão por esse facto, pode-se omitir a designação do fuso e da zona. As medições para utilização das coordenadas UTM vêm indicadas na margem da carta determinação das coordenadas dum ponto

Escalas

A escala de uma carta, e o quociente entre una distancia medida na carta e a correspondente distancia horizontal medida no terreno.

As escalas podem ser numéricas ou gráficas:

- Escalas numéricas: Distancia na carta

- Escalas numéricas: Distância horizontal no terreno

​

(1/25000, 1/50000, 1/250000)

Assim na escala 1/25000 1 cm na carta são 250 metros no terreno, na escala 1/50000 1 cm na carta são 500 metros no terreno e por último, na escala 1/250000 1 cm na carta são 2500 metros no terreno.

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